Supõe-se que a constituição espartana tenha sido feita por Licurgo, no final do século VII a.C. Esse personagem, que não sabemos se de fato existiu , teria recebido as leis das mãos do deus Apolo.
O governo de Esparta era assim dividido:
Diarquia: dois reis, membros de duas famílias importantes da cidade. Os reis desempenhavam sobretudo funções militares e religiosas.
Eforato: órgão mais poderoso de Esparta, formado por cinco membros (éforos), eleitos anualmente pela Assembléia, a Apela. Os éforos controlavam a aplicação das leis e a educação dos jovens, presidiam a Gerúsia e a Ápela, administravam a justiça e até mesmo supervisionavam a ação dos reis.
Gerúsia: um grupo de trinta anciãos, com mais de 60 anos, que exerciam o cargo para a vida toda. Nesse grupo estavam incluídos os dois reis. O poder dos gerontes era grande: propunham leis, decidiam se a cidade devia ou não participar de uma guerra, julgavam causas criminais.
Ápela: assembléia na qual só podiam participar espartanos com, no mínimo, 30 anos. Essa assembléia votava, sem discutir, as propostas da Gerúsia, possuindo, portanto, pouco poder de fato. Atentando para a limitação da participação política em Esparta, entendemos por que a forma de governo espartana era chamada de oligarquia, palavra de origem grega que quer dizer "governo de poucos", isto é, trata-se de um regime político em que o poder é exercido por uma minoria.
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