sábado, 29 de agosto de 2009

O cavalo de Tróia

Tróia, ou Ílion (daí Ilíada), era uma rica cidade da Ásia Menor. Conta a Ilíada que o desentendimento entre os gregos e troianos começou quando Páris, o rei de Tróia, raptou a belíssima Helena, esposa do rei de Esparta, uma cidade grega. Diante disso, os gregos velejaram em direção a Tróia dispostos a trazer Helena de volta.
Para surpresa dos gregos, porém, os troianos resistiram valentemente. Com isso, o cerco da cidade de Tróia se arrastou por dez anos, repletos de violentos combates.
Os gregos já se encontravam exaustos quando o grego Ulisses teve uma ideia engenhosa, que seus companheiros puseram em prática imediatamente. Construíram um enorme cavalo oco de madeira e o abandonaram a poucos metros das portas de Tróia. Depois, esconderam-se nele, fingindo uma retirada.
Sem desconfiar que estavam sendo enganados, os troianos pegaram o imenso cavalo e colocaram para dentro dos muros de sua cidade. E, felizes com o "presente", ficaram festejando até altas horas, pensando que os gregos haviam desistido da luta. De madrugada, quando todos os troianos dormiam, os soldados gregos saíram de dentro do cavalo e abrigaram as portas de Tróia para os seus companheiros. Tudo como Ulisses havia planejado. Graças a isso, conta a Ilíada, os gregos venceram os troianos e teve fim a Guerra de Tróia.
Desse episódio nasceu a expressão "presente de grego", que é usada até hoje quando ganhamos um presente que, ao invés de nos alegrar, desaponta. 

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